terça-feira, fevereiro 13, 2007

Trabalhos sobre o aborto

O ABORTO



"Nem sempre se tem em conta que as leis que proíbem o aborto na maioria dos Estados são relativamente recentes. Essas leis, que em geral proíbem o aborto consumado ou tentado em qualquer altura da gravidez, salvo quando é necessário para salvar a vida da grávida, não têm origem em tempos remotos.Antes, essas leis foram aprovadas, na maior parte dos casos, nos finais do século XIX... "Em poucas palavras pode-se dizer o seguinte: o aborto foi sempre muito perigoso, pelo que era raro e, quando se fazia, ou falhava ou matava mãe e filho (1). O resultado de tudo isto é que o infanticídio acabou por ser preferido ao aborto (2). A Igreja Católica condenava o aborto - o aborto aparece explicitamente condenado na primeira página de um escrito cristão do século I, o Didaké - mas os seus teólogos e moralistas discutiam diferentes graus de gravidade. Em geral, na Europa e na América, as leis civis seguiam a lei canónica (3). Por volta de 1750 encontrou-se uma técnica de aborto que, embora continuasse a matar muitas mães, constituiu um enorme "progresso" (4). Na sequência da descoberta que permitia abortos com, comparativamente, alguma segurança, a rejeição do aborto abrandou e este chegou mesmo a ser legalizado em muitos Estados. E, quer fosse legal quer não, o aborto no século XIX tomou-se uma prática muito vulgar."
Trabalho realizado pela aluna Ana Sofia
Abortar em Badajoz por 475 euros
Os preços praticados nas clínicas variam consoante as condições e a interrupção da gravidez é feita em poucas horas. À Clínica Guadiana recorrem mulheres de todas as regiões de Portugal. A marcação para a intervenção tem de ser feita, pelo menos, com uma semana de antecedência.Viajar para Espanha tem sido uma das alternativas das mulheres portuguesas que desejam interromper a gravidez. Segundo um estudo elaborado recentemente pela Associação Para o Planeamento da Família, 14,3% das inquiridas afirmou ter feito um aborto no país vizinho. E opções não faltam, já que existem dezenas de clínicas que anunciam esse serviço em todas as regiões do país, ilhas incluídas. O Tribunal contactou a Clínica Guadiana, em Badajoz, para conhecer o procedimento que é seguido. Foi-nos dito que o método utilizado é o da aspiração. Por isso, a gravidez deve ter, pelo menos, seis semanas. Até às12 semanas é praticado um preço. A partir daí, vai aumentando até às 17 semanas – tempo limite para o usa deste método.

este texto foi retirado de tribunadamadeira.pt

Trabalho realizado pelo aluno Daniel Mendes

O aborto no Mundo
Em meados de 1982, 10% da população mundial vivia em países onde o aborto estava proibido em todas as circunstâncias e 18% habitava nos países onde era permitido só para salvar a vida da mulher. A maioria dos países latino-americanos, a maioria dos africanos, quase todos os países muçulmanos da Ásia e cinco europeus (Bélgica, Irlanda, Malta, Portugal e Espanha) pertencem a estas duas categorias. Uma percentagem de 8% da população mundial vivia em lugares onde se permitia o aborto sobre bases médicas amplas. O 64% restante estava governado por leis que, ou permitiam o aborto por razões sociais amplas (Índia, Japão, Reino Unido, República Federal daAlemanha e a maioria dos estados socialistas da Europa Oriental) ou que o permitiam por petição própria, geralmente dentro do primeiro trimestre. Exemplos destes últimos são EUA, países escandinavos, China, Cuba, França, Alemanha, Itália, Holanda e Singapura. Mas as leis prevêem a autorização dos pais de uma grávida menor de idade num período de espera de até uma semana e permitem que os médicos recusem fazer o aborto se algum tiver uma objecção. Nos últimos 15 anos, as leis liberalizaram-se em muitos países para acabar com os abortos clandestinos A União Soviética foi a primeira a legalizar o aborto, em 1920. Os países escandinavos começaram a liberalizar o direito ao aborto em 1930: Islândia começou em 1935, seguida da Suécia em 1938, Dinamarca em 1939 e, finalmente, Finlândia e Noruega em 1950 e 1960. Em 1968aprovou-se uma legislação liberal do aborto no Reino Unido. Em 1975, o restoda Europa Ocidental tinha leis restritivas. Na altura, a Austrália aprovou uma lei que permitia o aborto durante o primeiro trimestre e a França autorizou-o por solicitação nas primeiras 10 semanas, sujeito a várias condições. Em seguida foi a República Federal da Alemanha em 1976, a Itália em 1978 e a Holanda em 1981. Em África, a Sul do Sara, sem contar com aÁfrica do Sul, as políticas restritivas introduzidas durante o domínio colonial ainda existem, excepto na Zâmbia: em 1972, esta aprovou uma lei semelhante à lei britânica sobre o aborto.


Retirádo do site www.tribunadamadeira.pt

Trabalho realizado pelo aluno Nuno Dias

O Que é o feto humano?
Ora é impossível negar que o feto seja um de nós.


1. porque cada um de nós necessariamente foi um feto;
2. porque do ponto de vista genético não há nenhum salto ou ruptura entre oque éramos imediatamente a seguir à concepção, quando já estava totalmentedeterminado o nosso genoma, e aquilo que agora somos geneticamente emabsoluta continuidade de desenvolvimento com aquela realidade única eirrepetível que é cada indivíduo geneticamente determinado.

Reduzir o feto à categoria de coisa é pura e simplesmente negar a verdade da realidade. O feto é um de nós e merece portanto o mesmo respeito que merece qualquer sujeito humano. (cf Francesco D'Agostino)



Trabalho realizado pela aluna Lara Estefânia e Ana Silva

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